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Pulverização da soja: como ter eficiência com o pulverizador?

Para se alcançar resultados significativos no manejo de patógenos no campo é preciso garantir maior eficácia na pulverização da soja. Isso envolve os cuidados no momento da aplicação e com o pulverizador agrícola. Afinal, erros acabam comprometendo a execução e resultam também em prejuízo financeiro para a lavoura e para o negócio rural. Venha saber mais!

 

Para alcançar o máximo rendimento do cultivo, o produtor rural deve empregar uma série de cuidados na cultura da soja, alinhados com o momento do cultivo. Entre eles, está a pulverização da soja, uma das operações mais importantes do cultivo.

 

Afinal, o surgimento de pragas, doenças e patógenos em geral é comum em muitas fazendas, mas o que diferencia uma lavoura produtiva de uma com baixo rendimento provocado pelos patógenos é a forma como eles são manejados no campo.

 

Dessa forma, muitos gestores de propriedades rurais encontram na pulverização agrícola uma das formas mais eficazes de realizar o manejo de patógenos no campo. Por isso, é preciso garantir que cada vez mais a pulverização da soja seja eficiente e precisa.

 

Além disso, não basta garantir a distribuição do produto no campo, é preciso também garantir as condições ideais de pulverização, visto que cuidados com a máquina agrícola e com a própria operação são importantes para evitar desperdício e garantir que o alvo seja atingido. E como fazer isso?

 

Neste texto, você verá como aumentar a performance da pulverização da soja, garantindo os cuidados certos para a pulverização e como otimizar a máquina agrícola para evitar erros comuns no momento da aplicação.

 

Por que aumentar a performance da pulverização da soja influencia na deriva?

 

Se você tem experiência com a pulverização agrícola sabe que a deriva é uma das preocupações do produtor rural no momento de aplicação de defensivos. Afinal, não há nada pior do que não conseguir atingir o alvo e ter o produto depositado em áreas próximas.

 

A ocorrência da deriva não significa apenas prejuízos financeiros e ausência de resultados com a operação, mas também riscos. É necessário considerar que o produto pode atingir áreas sensíveis, causar contaminações e riscos à vida humana. Por isso, falar em performance da pulverização da soja é essencial.

 

O aumento do desempenho da máquina na pulverização da soja tem relação direta com a redução das perdas causadas pelos patógenos, além do controle da densidade populacional no campo. Olhando por outra perspectiva, também contribui para o desenvolvimento saudável do cultivo e para aumento de seu potencial produtivo.

 

É por isso que o controle químico é um dos métodos mais aplicados nas fazendas e pode, inclusive, ser integrado com outras formas de cuidado da lavoura. Contudo, para que a sua aplicação traga resultados efetivos e melhore o manejo de patógenos na fazenda, não se pode esquecer de determinadas etapas e de estar atento aos detalhes.

Quais os erros mais comuns na pulverização da soja que podem comprometer a operação?

 

No texto, você viu que uma pulverização agrícola mais eficiente influencia diretamente no aumento do rendimento produtivo da lavoura, no manejo correto de patógenos no campo e na redução da deriva. Tudo isso também contribui para o retorno financeiro da fazenda.

 

Afinal, esses produtos representam um investimento significativo na lavoura e quando ocorre a necessidade de reaplicação ou os resultados esperados não são atingidos, há aumento dos custos de produção. E quais são esses erros? Veja abaixo:

  • Preparação da calda

Você sabia que a qualidade da água que formará a solução com o produto químico pode ser um diferencial na pulverização da soja? A água precisa estar livre de resíduos e sem nenhuma partícula de areia ou outros sedimentos.

 

O tratamento da água deve ser feito considerando principalmente o teor de matéria orgânica e a sua concentração de ferro.

  • Seleção dos bicos

A seleção dos bicos é outra ação que se não realizada corretamente, considerando o tipo de patógeno, o ciclo da planta, a temperatura, a área que será aplicada e o equipamento, ou seja, fatores diretamente ligados à aplicação de defensivos, pode resultar em perda na eficiência da operação.

  • Mistura de produtos

Muitas aplicações de defensivos agrícolas são feitas pela via líquida, ou seja, com produtos diluídos em água e aplicados na lavoura. Contudo, o ingrediente ativo pode não ser solúvel em água e, por isso, há necessidade do uso do adjuvante agrícola.

 

Os adjuvantes agrícolas modificam as características físicas da mistura, tornando outros materiais mais eficientes e facilitando a pulverização. Dessa forma, é comum ocorrerem erros no momento de preparação. Por isso, é preciso que o produtor rural tenha muita atenção.

 

É importante também, antes da preparação da calda, entender a finalidade do adjuvante, seus tipos e também a tecnologia de aplicação. Esse cuidado prévio se faz necessário para a aplicação já que a sua eficiência depende da deposição do ingrediente ativo.

  • Teste de mistura

A mistura de produtos químicos deve ser feita com cautela, principalmente, por se tratar de produtos que podem reagir entre si e ocasionar reações adversas, algo que não pode acontecer na pulverização da soja ou em qualquer outra cultura.

 

Por isso, o recomendado é fazer o teste, conhecido também como pré-mistura, para se certificar que os produtos não reagem entre si e que são compatíveis.

 

Além de evitar erros comuns, o produtor rural também precisa garantir uma série de cuidados, que envolvem tanto as máquinas agrícolas, quanto a forma como o produto será aplicado. Veja detalhes sobre isso no próximo tópico.

 

Como otimizar a pulverização da soja e evitar erros?

 

A pulverização agrícola exige preparo e muito planejamento prévio. Como você viu por aqui, a eficiência não está diretamente ligada somente ao momento da aplicação de defensivos no campo, mas principalmente aos cuidados prévios.

 

Em muitas fazendas, perdas na eficácia podem chegar em até 40% para herbicidas e até 70% para inseticidas e fungicidas. Essas perdas vão além do aspecto financeiro, mas colocam a perder todo o trabalho executado na fazenda. Mas como reverter isso? Entenda alguns dos cuidados importantes durante a pulverização da soja:

  • Volume da calda

Como você viu no tópico anterior, muitos erros cometidos na pulverização da soja estão diretamente relacionados com a preparação da calda, seja na mistura dos produtos, no teste de reação ou em outros momentos.

 

A preparação da calda, relacionada ao seu volume e tamanho das gotas, tem relação com o objetivo da pulverização agrícola, ou seja, o alvo a ser atingido. Por exemplo, a área foliar maior necessita de uma quantidade maior de volume de calda, justamente para garantir que o alvo será atingido.

 

Além disso, o tamanho das gotas é determinado tanto pelas condições climáticas quanto pela cobertura do alvo e onde ele está localizado. As instruções do fabricante do produto também precisam ser consideradas.

  • Regulagem do pulverizador

Não tem como falar de pulverização da soja mais eficiente sem tratar sobre os ajustes na máquina agrícola, ou seja, sobre a regulagem do pulverizador. Barras, tanques, bicos de pulverização, pressão e demais componentes precisam ser ajustados conforme as instruções de aplicação.

 

A altura da barra e a velocidade da aplicação precisam também estar alinhadas para que a distribuição seja mais precisa, evitando que áreas tenham aplicações muito discrepantes de produtos.

 

Além disso, existem tecnologias, como a aplicação em taxa variável, que permitem ao produtor rural atender as necessidades de cada talhão de forma ultra localizada. Dessa forma, é possível otimizar a aplicação de insumos e evitar desperdícios.

  • Condições de pulverização

As condições climáticas têm forte influência na agricultura, inclusive são grandes aliadas de lavouras mais produtivas. Por isso, antes de iniciar qualquer operação, é preciso se certificar que o clima está propício.

 

Na pulverização da soja, assim como nas demais culturas, é preciso se atentar à velocidade dos ventos, temperatura e umidade. Recomenda-se que a pulverização ocorra com ventos entre 4 km/h e 10 km/h, temperaturas em torno de 10ºC e 35ºC e umidade acima de 60%.

 

Observar essas condições é fundamental para evitar a ocorrência de deriva. E, quando se fala em pulverização agrícola, o melhor horário é quando há condições ideais para a operação.

  • Calibração do pulverizador

Além de fazer a regulagem do equipamento, o produtor rural precisa estar atento com a sua calibração, pois a calibração correta significa que a quantidade ideal de produto será aplicada no alvo.

 

A calibração do pulverizador depende muito do porte da cultura, como arbustivo, arbóreo ou rasteiro. A partir disso, alguns ajustes de vazão, velocidade de deslocamento da máquina, volume da calda e outros, podem ser feitos. Esses são fatores importantes a serem considerados antes de iniciar a pulverização agrícola.

  • Limpeza e teste dos componentes da máquina

Outra preocupação válida é realizar uma inspeção prévia na máquina agrícola antes de iniciar a operação. Essa inspeção é importante justamente para detectar anomalias antes dos trabalhos e evitar que a operação seja interrompida.

 

Além disso, é preciso garantir que o pulverizador esteja limpo, principalmente pela natureza de produtos químicos, que resquícios de outros produtos podem reagir entre si causando contaminações e reações adversas.

 

A falta de limpeza adequada também pode onerar a operação, ocasionar danos ao próprio equipamento e outros desgastes custosos para o produtor.

 

Conclusão

 

A pulverização da soja, assim como de qualquer outra cultura, é uma operação essencial no manejo de fitopatógenos no campo. Contudo, para ser efetiva, é preciso atenção às boas práticas, que incluem desde cuidados com a máquina até as condições de pulverização.

 

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FONTES:

Revista Cultivar – https://revistacultivar.com.br/home

Agrosmart – https://agrosmart.com.br/blog/

Verde Blog – https://blog.verde.ag/pt/

Brasmax – https://www.brasmaxgenetica.com.br/blog/

 

 

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