Presente na alimentação animal e humana, o sorgo é um cereal de fácil adaptação e é um dos mais plantados no mundo. Além disso, existem diferentes tipos de sorgo para objetivos distintos e, por isso, demanda um manejo cuidadoso na sua colheita. Veja neste artigo como implementar as máquinas agrícolas de forma eficiente na colheita de sorgo!
Quando você pensa nas maiores produções do mundo, o que vem à sua mente? Com certeza, as principais commodities agrícolas podem vir à sua mente devido a alta demanda. Contudo, existem outras culturas pouco faladas mas de grande impacto econômico, como o sorgo.
O sorgo ocupa o quinto lugar entre as culturas de maior produção mundial e está presente na alimentação humana e animal. Na safra brasileira de 21/22, a produção de sorgo chegou a 2,916 milhões de toneladas, com 1,072 milhão de hectares de área plantada.
Mas para atingir esses resultados, existe muito trabalho por trás, indo desde a plantação à colheita de sorgo, e assim como em qualquer cultura, toda etapa tem sua importância para a cadeia produtiva. Na colheita de sorgo, uma das principais etapas da cultura, a umidade e ponto de maturação são dois pontos a serem observados com cuidado.
Neste artigo, você entenderá sobre a cultura do sorgo: seus diferentes tipos, as características da sua colheita e armazenamento. Além disso, compreenderá a importância da colheita mecanizada para colher resultados mais eficientes e reduzir as perdas na lavoura.
Para uma colheita de sorgo eficiente é preciso conhecer a fundo à cultura
O sorgo é um dos principais cereais produzidos em diversas partes do mundo, principalmente em climas mais secos e quentes. No Brasil, o seu cultivo tem aumentado nos últimos anos, principalmente por ser uma cultura associada a menores custos de produção.
Mas antes de iniciar os tratos culturais com a lavoura, é preciso entender com profundidade a cultura, principalmente por ter diferentes tipos de sorgo:
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Sorgo granífero
Entre as espécies de sorgo, o granífero é a mais produzida e também a de melhor rentabilidade, onde os seus grãos são o seu principal produto. Geralmente, sua altura chega a 1,70 m, sendo considerada de um porte baixo.
A lavoura de sorgo granífero tem como principal objetivo a indústria de rações. Além disso, é possível empregar as máquinas agrícolas em todo o processo produtivo para otimizar o cultivo.
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Sorgo vassoura
O principal produto do sorgo vassoura, como o próprio nome indica, é a produção de vassouras. Durante o seu plantio, é comum a aplicação de máquinas agrícolas, mas a fase de colheita geralmente é feita de forma manual, o que pode trazer mais custos para a lavoura.
O sorgo vassoura é o principal complemento de renda de produtores rurais e, por isso, a área destinada à plantação da espécie não é muito expressiva quanto à de sorgo granífero.
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Sorgo forrageiro
Enquanto as plantas de sorgo granífero de baixo porte ficam entre 170 cm, as plantas de sorgo forrageiro são consideradas de alto porte, por passarem dos 2 metros. Uma das principais funcionalidades do sorgo forrageiro é servir de alimentação para gado e restos culturais no plantio direto.
Sua finalidade tem muito a ver com as características da própria espécie: tem grandes folhas e pouca presença de sementes.
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Sorgo de biomassa
Um dos principais objetivos do sorgo de biomassa é a produção de energia, semelhante à cana e ao eucalipto. As plantas também são de grande porte e podem chegar a mais de 5 metros de altura.
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Sorgo sacarino
O sorgo sacarino possui dois subprodutos principais: a produção de silagem para a alimentação animal e a sua utilização na produção de etanol, por ser rico em açúcar, bem semelhante à cana-de-açúcar.
Por ser rica em açúcares, também serve como base para diversas bebidas alcoólicas, como o baijiu, uma das bebidas mais consumidas no mundo.Assim como o sorgo de biomassa, suas folhas alcançam um grande porte e também possui pouca quantidade de sementes.
Quais pontos observar na colheita de sorgo?
Diante da diversidade de espécies do sorgo e diferentes objetivos com a lavoura, existem pontos cruciais para a cultura que influenciam em todo o seu desenvolvimento e ainda mais nos resultados com a colheita de sorgo. Veja abaixo quais são:
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Conhecer em profundidade a cultura de sorgo
Não tem como plantar sem conhecer as especificidades da cultura e o seu ciclo. O ciclo do sorgo dura em média entre 90 e 120 dias e possui 9 etapas de desenvolvimento, sendo divididas entre a fase vegetativa, que compreende desde a sua emergência até o emborrachamento, e a fase de enchimento dos grãos, que finaliza com a maturidade fisiológica.
O sorgo é uma cultura mais resistente à seca e o seu sistema radicular pode chegar a 150 cm. Seu plantio ocorre entre setembro e novembro, dependendo da região e do início do período de chuvas.
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Sistema de colheita do sorgo
Assim como em outras culturas, é possível fazer a colheita de sorgo de forma mecanizada ou manual. Por isso, é importante entender a finalidade da cultura e as particularidades da espécie cultivada.
No processo manual, é comum ter um aumento de custo operacional justamente pela mão de obra que isso demanda. Ou seja, quanto maior for a área ou o tempo disposto para o processo de colheita de sorgo, mais investimento em mão de obra será necessário.
Em contrapartida, é possível diminuir esses custos e o tempo disposto com a inserção de máquinas. Para isso, será exigido o bom preparo delas, garantindo a revisão e as regulagens.
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Momento ideal de colheita
Ter a garantia do momento ideal de colheita do sorgo é essencial para o rendimento das operações, o que contribui para a qualidade dos grãos e evita perdas. E quando o assunto é colheita de sorgo, não tem como não pensar em maturação e umidade dos grãos.
Nesse caso, é importante entender a finalidade do cultivo, pois isso influencia na umidade ideal para a colheita. Em caso de o grão ser destinado para silagem, o ideal é a presença de 30% de matéria seca, e uma umidade entre 12% e 17%, dependendo do método de secagem.
Além disso, é importante observar a sua coloração. Quando o sorgo granífero atinge a sua maturação fisiológica, é possível perceber a formação de uma camada preta que inicia da sua ponta até em direção à base.
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Atenção a secagem
Após a extração dos grãos do campo, muitas culturas precisam ser preparadas para a armazenagem e até mesmo para a sua comercialização, e esse é o caso do sorgo. Depois da colheita de sorgo, é preciso ter atenção com a secagem, seja ela feita de forma natural ou artificial.
O método de secagem serve para o grão não deteriorar rapidamente após a colheita, garantindo maior qualidade do produto. Como na etapa anterior, é importante se atentar à umidade, pois a secagem influencia no percentual de água ideal.
No caso da secagem natural, recomenda-se que o grão de sorgo não ultrapasse os 13% de água Já na secagem artificial, esse percentual é um pouco maior, entre 14% e 17%.
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Deslocamento da máquina
Outro ponto de atenção é o deslocamento da máquina em campo: velocidades muito elevadas podem trazer danos à lavoura e velocidades baixas podem ocasionar em um maior tempo de operação. Ambos os casos não são ideais.
Na colheita de sorgo, o recomendado é uma velocidade entre 3 e 5 km/h. Também esteja bem atento à uniformidade da operação e evite oscilações de velocidade. Além disso, não se pode esquecer de analisar o terreno e as características da lavoura na adoção da velocidade ideal.
Por que investir na colheita de sorgo mecanizada?
Investir no equipamento certo faz toda a diferença para alcançar os resultados com a lavoura, evitar perdas e também tornar seu processo muito mais dinâmico. Essas mudanças são sentidas no médio e longo prazo.
Por isso, cada vez mais os produtores rurais têm aprimorado o processo de mecanização das suas fazendas, incorporando máquinas cada vez mais inteligentes e com capacidade de colher dados que servem como insumo para planejar a próxima safra.
A colheitadeira CR é o equipamento ideal para a colheita de sorgo, por oferecer maior precisão e controle durante toda a operação, evitando oscilações de velocidade e aumentando a eficiência da operação.
Além disso, a máquina aperfeiçoa o processo de trilha, separação e limpeza, através do seu duplo rotor, que é capaz de entregar uma colheita de alta qualidade. Sem contar também com a sua mesa autonivelante, que é capaz de reduzir perdas nos terrenos mais irregulares.
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Conclusão
Se você busca melhores resultados com a colheita de sorgo, é essencial não apenas conhecer as características da espécie e a sua finalidade, mas também quais pontos fazem diferença na colheita.
Neste artigo, você viu quais são esses pontos, como manter a velocidade constante na operação, o ponto ideal de maturação e umidade dos grãos de sorgo, a importância da secagem e muito mais!
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FONTES:
Syngenta – https://blog.syngentadigital.ag/
Aegro – https://blog.aegro.com.br/
A lavoura – https://alavoura.com.br/
Embrapa – https://www.embrapa.br/
