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Pragas e doenças do milho: a importância da pulverização

No cultivo de milho, doenças e pragas podem se instalar na plantação gerando a perda da produtividade e muitos outros danos ao plantio. Por isso, o produtor rural precisa ter uma pulverização efetiva, com a aplicação dos insumos certos e de maneira ideal. E como fazer isso? Veja aqui a importância da pulverização e como aplicá-la corretamente na sua fazenda!

 

As pragas e doenças do milho, assim como em muitas culturas, começam muitas vezes silenciosas e com poucos sinais, mas evoluem rapidamente e podem afetar outras áreas do cultivo. Com isso, o produtor rural começa a acumular perdas significativas.

 

Só quem teve a sua lavoura de milho afetada por pragas e doenças sabe a dimensão das perdas que podem ocorrer pela falta de um manejo adequado. Por isso, uma das principais formas de tratamento e controle de patógenos no campo são os agroquímicos.

 

Contudo, antes de distribuir os produtos químicos pelo campo, é preciso saber qual a melhor maneira de fazer o manejo do patógeno do campo e como realizar a pulverização de maneira assertiva e localizada para potencializar esse tratamento.

 

Afinal, é preciso garantir que o produto chegue corretamente no alvo, evitando ao máximo as chances de deriva e obtendo uma maior precisão. Mas como garantir esse resultado com a pulverização agrícola?

 

Neste artigo, você confere informações relevantes sobre as principais doenças e pragas que acometem a produção de milho e como fazer o manejo adequado, com destaque para a importância da pulverização e de contar com a máquina agrícola certa para a aplicação precisa.

 

Conhecendo as principais pragas e doenças do milho

 

As pragas e doenças do milho podem afetar o cultivo em momentos diferentes de seu desenvolvimento e alguns patógenos chegam a comprometer drasticamente a plantação, com perdas significativas que vão além das financeiras.

 

Por isso, a primeira coisa que precisa ser feita, é entender sobre as principais pragas e doenças do milho. Sabendo identificá-las, desde o início, fica mais fácil definir os métodos de controle e prevenção. Veja abaixo os patógenos mais comuns:

  • Antracnose

Você já observou lesões e manchas amarronzadas nas folhas e no colmo da planta? Esse é um sinal bem comum da presença da doença fúngica antracnose. No Brasil, a presença da antracnose no milho afeta todas as regiões produtoras e no mundo é uma das doenças mais comuns do milho.

 

Além disso, a doença fúngica pode afetar a plantação de milho em qualquer fase do seu desenvolvimento, bem como poder se instalar em qualquer parte da planta. O clima úmido e com temperaturas moderadas pode favorecer a presença da antracnose.

  • Mancha branca

Outra doença bem comum nas plantações de milho pelo Brasil é a mancha branca, que causa lesões de aspecto amarelo-palha, por isso o seu nome. A mancha branca é uma das doenças que causam grandes perdas produtivas, muitas vezes superiores a 60%.

 

A mancha branca é causada pela bactéria Pantoea ananatis e pelo fungo Phaeosphaeria maydis. Quando a doença se instala na fase reprodutiva do milho, por exemplo, seus resultados podem ser ainda mais severos, comprometendo o processo fotossintético das plantas.

  • Cigarrinha-do-milho

Entre as pragas e doenças do milho com grande potencial de devastação está a cigarrinha-do-milho, que quando mal controlada pode ser responsável pela perda de 100% da plantação. A cigarrinha ainda é transmissora da bactéria do gênero Mollicutes, que causa o enfezamento pálido e vermelho da plantação.

 

E como acontece a transmissão da bactéria? Ao se alimentar, o inseto transmite pela saliva contaminada a doença e essa transmissão pode trazer diversos prejuízos para a cultura. Isso porque ocorrem desde prejuízos no processo de fotossíntese à formação de uma camada de fungos na folha.

  • Lagarta-elasmo

Apesar da lagarta-elasmo ter no máximo 2 cm de comprimento, o seu tamanho não se compara com os prejuízos que ela pode causar em uma plantação de milho. Por se alojar no interior do caule da planta, a lagarta acaba por enfraquecer as folhas centrais e impactar a absorção de água e nutrientes.

 

Sua presença na fase inicial da cultura pode reduzir drasticamente a produtividade da lavoura, além de levar a planta à morte. Por formar galerias primeiro no colo e colmo, o produtor rural só consegue identificar através do murchamento da planta.

 

Além disso, a lagarta-elasmo afeta outras culturas importantes, como a soja, o sorgo, o arroz, feijão e outros. O clima também contribui muito para a sua ocorrência, já que é possível encontrá-la em regiões tropicais e temperadas da América do Sul.

  • Cercosporiose

Ainda falando sobre patógenos que podem ser muito prejudiciais para a lavoura de milho, muito provavelmente você já ouviu falar da cercosporiose. Ela é uma doença causada por fungo, que afeta praticamente todas as regiões produtoras de milho.

 

Dessa forma, a produtividade por hectare é muito impactada, já que o fungo ataca principalmente na fase de floração do milho. Assim com as demais pragas e doenças do milho, ela também tem como característica o surgimento de manchas com a coloração acinzentada ou verde-oliva.

  • Ferrugem polissora

A ferrugem polissora é outra doença foliar que pode influenciar na produtividade do milho. Ela é uma doença característica de médias altitudes, equivalente a 700 m, além de estar muito presente na região central do Brasil.

 

O fungo causador da ferrugem polissora é de fácil disseminação, já que o vento consegue espalhá-lo para outras localidades. Dessa forma, regiões do plantio que não tinham sido contaminadas podem ser afetadas também.

 

Quando contaminadas, as plantas começam a apresentar pequenas bolinhas de cor alaranjada, mas que podem evoluir para uma coloração marrom-escura.

  • Percevejo castanho

Soja, algodão e milho, essas são algumas das principais culturas que o percevejo castanho ataca. Atacando as raízes das plantas, com o desenvolvimento da cultura, o seu sistema radicular acaba por ficar comprometido.

 

Além disso, quando os estragos são maiores, as plantas começam a apresentar severas deficiências nutricionais, além da falta de água. Em alguns casos, o comprometimento é tão severo que leva a planta à morte.

 

Essas são apenas algumas das pragas e doenças que podem atacar o milho e resultar em perdas severas de produtividade. Como você viu aqui, muitas delas começam com sintomas que podem ser bastante visíveis, enquanto outras são mais silenciosas.

 

No entanto, como combater as pragas e doenças do milho para deixar a lavoura mais protegida? Você verá agora algumas das estratégias utilizadas na agricultura.

 

Quais as estratégias para combater as pragas e doenças do milho?

 

São muitas as pragas e doenças que podem afetar a produção de milho, algumas já são velhas conhecidas dos produtores rurais, enquanto outras nem tanto. Além disso, a lavoura pode apresentar uma infestação em qualquer fase do seu desenvolvimento. Mas como combatê-las? Veja abaixo:

  • Identifique o patógeno

Não tem como combater com eficácia e alcançar bons resultados de prevenção e controle sem saber o que precisa ser combatido ou com qual patógeno você está lidando. Até mesmo porque existem diferentes produtos para causas distintas e isso precisa estar muito claro para o produtor rural.

 

Por isso, monitore constantemente a sua lavoura e invista na identificação do patógeno. Algumas das pragas e doenças do milho já são características da região ou da fazenda e, por isso, manter o histórico também é uma boa estratégia de prevenção.

  • Invista em uma pulverização mais precisa

Se você acompanha o blog da Unapel, já sabe que a efetividade da pulverização vai muito além da distribuição do agroquímico pelo campo, envolvendo tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas. Trabalhar com estratégia é o que trará os melhores resultados.

 

Isso se dá com o aprimoramento das técnicas, a incorporação de tecnologias e toda uma ação acompanhando a lavoura que permite o manejo e controle correto do patógeno. Além disso, o emprego de pulverizadores é um grande diferencial para se alcançar esse desempenho.

 

Máquinas agrícolas estão cada vez mais tecnológicas, o que permite uma melhor precisão e maior controle da operação, em que o produtor rural consegue visualizar o andamento da operação e ter segurança.

 

Se você quer investir na máquina ideal, precisa conhecer os pulverizadores da New Holland, marca parceira da Unapel. Eles entregam inovação, alta tecnologia e uma melhor experiência em campo, para você ter uma performance incrível de pulverização.

  • Selecionar cultivares mais resistentes

Muitas das pragas e doenças do milho também podem ser combatidas com a seleção de cultivares mais resistentes à ação dos patógenos. O plantio de híbridos resistentes pode ser uma estratégia adotada na fazenda juntamente a outras técnicas.

 

Além disso, a seleção de cultivares é uma medida de prevenção e deve constar também no planejamento, já que a aquisição deve ser feita antes do plantio, observando também os atributos das sementes.

  • Controle biológico de pragas e doenças

Além dos métodos mais comuns de manejo e controle de pragas e doenças do milho, há também a possibilidade de usar os inimigos naturais desses patógenos para controlar a sua transmissão. Esse método não traz nenhum prejuízo para a cultura e nem para a fazenda.

 

Ademais, é uma prática segura, embasada em estudos científicos e mais sustentável, sendo uma alternativa para negócios rurais que objetivam diminuir o uso de produtos químicos no campo.

 

Conclusão

 

Como você viu no texto, pragas e doenças do milho são comuns em qualquer fase do seu desenvolvimento e podem trazer muitas dores de cabeça para o produtor rural. Por isso, é preciso conhecer bem o tipo de patógeno para tomar as decisões certas.

 

Além disso, é importante ter conhecimento das mais diversas formas de controle e prevenção de pragas e doenças do milho, não apenas para aplicá-las, mas também para orientar e entender explicações do profissional agrônomo.

 

Agora se você quer investir em uma melhor pulverização agrícola, ter mais precisão e segurança na hora da aplicação e ainda contar com tecnologias embarcadas no próprio maquinário para garantir o bom resultado, venha conhecer a Unapel!

 

FONTES:

Climate Fieldview – https://blog.climatefieldview.com.br/

Aegro – https://blog.aegro.com.br/

Verde Blog – https://blog.verde.ag/pt/

Embrapa – https://www.embrapa.br/

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