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Plantas daninhas: como fazer o controle na fazenda?

Aquelas plantinhas que crescem em locais indesejados podem ser à primeira vista inofensivas, mas quem trabalha no campo sabe como elas podem competir por recursos e impactar no desenvolvimento da cultura. E como controlar as plantas daninhas que surgem na fazenda? Veja aqui os métodos mais empregados e como aplicá-los no seu negócio rural!

 

Assim como as pragas e doenças que afetam as lavouras e precisam de um manejo adequado, as plantas daninhas também devem ter atenção do produtor. Afinal, elas crescem em locais indesejados e, por mais que pareçam “inofensivas”, passam a disputar recursos vitais com a cultura.

 

Isso acontece porque elas passam a competir por água, nutrientes e até mesmo por espaço. Dessa forma, esses recursos, que deveriam estar indo para o cultivo, são desviados, resultando em uma série de carências para a lavoura.

 

Por isso, o controle de plantas daninhas é tão importante quanto qualquer outro manejo para uma produção agrícola mais rentável. Esse manejo visa garantir que a cultura se desenvolva de forma saudável e evitar o crescimento de plantas daninhas no campo.

 

É por isso que o produtor rural pode e deve aplicar métodos de contenção de plantas daninhas no campo, utilizando inclusive de técnicas já consolidadas e empregadas em fazendas de todo o Brasil. Para mais, é preciso monitorar o cultivo para evitar o surgimento delas em todas as fases de desenvolvimento da lavoura.

 

Mas que técnicas são essas? Neste texto, você verá a importância de realizar o controle de plantas daninhas no campo, além de conhecer as principais técnicas aplicadas para o seu manejo adequado. Venha conferir!

 

Por que é preciso controlar as plantas daninhas no campo?

 

Você já parou para pensar o quanto da produtividade da sua lavoura pode ser perdida pela presença de plantas daninhas no campo? Segundo um estudo da Bayer, um terço da produtividade estaria perdida sem a aplicação de técnicas de manejo dessas plantas.

 

Em outro estudo feito em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), sem nenhum controle de plantas daninhas, o prejuízo poderia chegar a 90% da lavoura. No caso da produção de grãos, as perdas observadas ficam entre 13% e 15%.

 

Esses estudos apenas reforçam a necessidade do controle de plantas daninhas no campo e o que elas podem significar em perdas para o cultivo. Tais dados podem ser inimagináveis para o produtor rural. No entanto, quando se fala em perdas, há também os prejuízos econômicos.

 

É por isso que o controle de plantas daninhas é essencial para a lavoura. Afinal, a perda de produtividade pode trazer diversos impactos para o negócio rural. Além disso, quando não controladas adequadamente, elas crescem de forma rápida e podem virar uma dor de cabeça para o produtor rural.

 

Quais são as principais características das plantas daninhas?

 

Que as plantas daninhas crescem em locais indesejados e competem por recursos com a cultura plantada não é surpresa para ninguém. Porém, existem outras características que o produtor rural deve observar para definir ações de manejo. São elas:

 

  • Apresentam crescimento acelerado, sendo necessário agir rapidamente;
  • Possuem potencial para atingir outros pontos da área de plantação;
  • Podem se adaptar a diversos ambientes e inclusive suas variações;
  • Criam resistência contra determinados produtos químicos;
  • São prejudiciais ao desenvolvimento da cultura, dificultando a maturação do cultivo e diminuindo sua qualidade;
  • Em alguns casos, liberam toxinas prejudiciais ao cultivo.

 

Essas são algumas características das plantas daninhas que o produtor rural precisa ficar atento. Afinal, não se trata apenas dos prejuízos na lavoura, mas também do aumento de gastos com defensivos, principalmente quando as plantas daninhas criam resistência a determinados produtos.

 

Além disso, essas plantas podem se enroscar em partes das máquinas agrícolas, causando danos e dificultando a performance nas operações.

 

Outra grande preocupação, apontada pela Embrapa, é a possibilidade das plantas daninhas serem hospedeiras de pragas e doenças, gerando um desgaste ainda maior para o produtor rural e a sua produção.

 

O melhor é que por mais que as ervas daninhas sejam um problema recorrente nas lavouras em todo o mundo, elas também são evitáveis. Com a aplicação do manejo certo e outros tipos de controle é possível obter bons resultados.

 

E quais são esses métodos de controle de plantas daninhas? No próximo tópico, você verá as técnicas mais empregadas na agricultura.

 

Quais são os métodos de controle de plantas daninhas no campo?

 

Como você viu no tópico anterior, as plantas daninhas crescem rapidamente no campo, afetando outras partes do plantio e prejudicando a produtividade. Por isso, não existe outra maneira a não ser combater as ervas daninhas. Mas como fazer isso? Veja algumas das práticas:

  • Método cultural

Você sabia que com práticas, muitas vezes já empregadas na fazenda, é possível obter bons resultados no controle cultural das plantas daninhas? É isso mesmo, técnicas como rotação de culturas, cobertura verde, variação de espaçamento e outras boas práticas agrícolas.

 

Esses métodos muito difundidos na agricultura, além de trazer diversos benefícios para o solo e a cultura trabalhada, ainda ajudam a suprimir as ervas daninhas no campo. O controle cultural é justamente isso, favorecendo a cultura lavrada e reduzindo a ocorrência dessas plantas.

 

Além disso, no período entressafras, uma das técnicas que o produtor rural pode empregar para evitar a ocorrência de plantas daninhas é a cobertura do solo, que, como o nome já diz, é eficiente para não deixar o solo descoberto.

  • Método mecânico

O método mecânico é um método mais antigo, mas que não deixa de ser eficaz. Ele consiste no arranque das ervas daninhas no campo, pela utilização de capina, tração mecanizada, fogo, drenagem e outros procedimentos comuns.

 

O que o produtor precisa observar com esse método tradicional é a sua viabilidade, principalmente em grandes propriedades rurais. Um exemplo é o uso da capina, que para grandes fazendas pode não ser tão viável, seja pela demora ou pela necessidade de um número maior de trabalhadores para realização dessas ações.

 

Além disso, nada impede que o produtor rural utilize outros métodos de controle de plantas daninhas aliado ao método físico.

  • Controle preventivo

Já ouviu o ditado: é melhor prevenir do que remediar? Esse ditado popular também serve para as ervas daninhas. Afinal, é bem mais fácil e menos custoso controlar a disseminação delas e até mesmo prevenir a sua entrada, do que ter gastos altos quando a situação já saiu do controle do produtor rural.

 

Por isso, é importante estar sempre monitorando o cultivo, observando e identificando corretamente o surgimento de ervas daninhas e outros fitopatógenos, persistindo na sua erradicação.

 

Algumas boas práticas que fazem a diferença são garantir a qualidade das sementes, a correta limpeza dos equipamentos utilizados e manejo dos focos de infestação, para que outras localidades cultivadas não sejam afetadas.

  • Controle biológico

Enquanto outros métodos de controle de plantas daninhas consistem no seu arranquio e remoção completa, o controle biológico pretende reduzir a densidade populacional das daninhas em um nível que não cause nenhum dano.

 

E como isso consiste? São utilizados “inimigos naturais” que controlam a população de plantas daninhas, que podem ser parasitas e predadores, por exemplo. Além disso, com a evolução da ciência e tecnologia voltada para o campo, já é possível ter manipulação direta.

 

Essa técnica é chamada de estratégia inundativa e consiste em manipular diretamente fungos, bactérias e vírus na sua distribuição pelo campo.

  • Controle químico

Uma das estratégias mais antigas e promissoras é o controle químico de plantas daninhas, com a utilização de herbicidas. A aplicação de defensivos agrícolas possui um ótimo rendimento, além de dispensar alta demanda de mão de obra.

 

Além disso, em muitas fazendas os produtores rurais aplicam os defensivos com a pulverização agrícola, o que traz uma precisão maior no controle de plantas daninhas. Ainda assim, o produtor encontra herbicidas que podem ser aplicados em diferentes fases do desenvolvimento do plantio.

 

Contudo, é preciso ter atenção para que as daninhas não se adaptem ao produto utilizado e os resultados sejam ineficientes. Por isso, é importante associar o controle químico com outros métodos de controle já mencionados por aqui.

 

Conclusão

 

As plantas daninhas precisam ser acompanhadas de perto pelo produtor rural. Afinal, elas se disseminam rapidamente e acabam por afetar outras áreas do plantio. Além disso, o seu alto nível populacional também causa prejuízos para a cultura, como citado no texto.

 

Aqui você viu como as plantas daninhas podem afetar diretamente a produtividade do cultivo e a importância de combatê-las. No texto, você também pôde conhecer os principais métodos empregados na agricultura contemporânea para o controle das daninhas.

 

Conhecendo as características de cada método, você e seu profissional agrônomo podem definir estratégias consistentes para alcançar um melhor controle de plantas daninhas.

 

Por fim, agora que você já conhece esses métodos, está na hora de seguir a Unapel nas redes sociais. No Instagram, Facebook e YouTube, bem como no nosso blog, você encontra mais conteúdos como este, com muita informação relevante para você aprender e aplicar no seu negócio rural.

 

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FONTES:

Embrapa – https://www.embrapa.br/

Agro Bayer – https://www.agro.bayer.com.br/

Syngenta – https://blog.syngentadigital.ag/

Aegro – https://blog.aegro.com.br/

 

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